Temos que reconhecer que, apesar das nossas melhores intenções, nem sempre podemos mudar a mente de alguém. Cada indivíduo tem seu próprio ritmo. Sempre pensei que, quem não quer ajuda não deve ser ajudado. As pessoas têm o direito de tentar resolver os seus problemas sozinhas. Para quem vê de longe e só pretende fazer uma boa ação ( sabe-se lá do que se quer perdoar) é inacreditável que alguém recuse ajuda. Mas para quem recusa, pode estar em jogo o respeito por si próprio, a sua autoestima, o seu direito à autonomia, um conjunto de medos sobre as consequências do aceitar, a reação dos que os rodeiam, sei lá que mais irá na sua mente. Respeitar os limites dessas pessoas e dar-lhes espaço para processarem as suas emoções e pensamentos é muito importante. Temos que nos lembrar de cuidar de nós mesmos, pois conviver com situações onde queremos ajudar alguém que não está receptivo pode ser emocionalmente desgastante. Por vezes as pessoas estão tão desiquilibradas emocionalmente que podem ser prejudiciais, para elas mesmo ou para os outros. Encontram-se no fim de uma linha, estão para além de tudo, e aí é necessário solicitar ajuda exterior a nós.
Marysecretspt
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